sexta-feira, 20 de junho de 2014

A beleza esta em todo lugar

Biólogos  tem essa mania de olhar todos os seres vivos e achar uma gracinha, na visão do biólogo até os seres mais estranhos são lindos  e merecedores de respeito.
Hoje iremos falar sobre mais uma espécie incrivelmente linda o caracol.


Caracóis pertencem ao filo Mollusca, e a classe Gastrópoda,  e a Sub-Ordem Stylommatophora são seres terrestre de concha espiralada e calcária, outro representante dessa sub-ordem são as lesmas.O termo "caracol" deriva do Latim "cochleolus" , no Brasil é usado principalmente para as espécies terrestres, enquanto que as espécies aquáticas são chamadas caramujos.
O caramujo-gigante-africano, Achatina fulica, é um molusco oriundo da África e foi introduzido ilegalmente em nosso país na década de 80, no Paraná, com o intuito de substituir o escargot, uma vez que sua massa é maior que a destes animais. Levado para outras regiões do Brasil, a espécie acabou não sendo bem-aceita entre os consumidores, e também proibida pelo IBAMA, fazendo com que muitos donos de criadouros, displicentemente, liberassem seus representantes na natureza, sem tomar as devidas providências.
Sem predadores naturais, tal fator, aliado à resistência e excelente capacidade de procriação desse animal, permitiram com que esse caramujo se adaptasse bem a diversos ambientes, sendo hoje encontrado em 23 estados.
Além de destruírem plantas nativas e cultivadas, alimentando-se vorazmente de qualquer tipo de vegetação, e competir com espécies nativas – inclusive alimentando-se de outros caramujos; tais animais são hospedeiros de duas espécies de vermes capazes de provocar doenças sérias. Felizmente, não foram registrados casos em que essa doença, em nosso país, tenha sido transmitida pelo caramujo-gigante.
São elas:
- Angiostrongylus costaricensis: responsável pela angiostrongilose abdominal, doença que provoca perfuração intestinal, de sintomas semelhantes aos da apendicite;
- Angiostrongylus cantonensis: responsável pela angiostrongilíase meningoencefálica, de sintomas variáveis, mas muitas vezes fatal.
Tanto uma quanto outra ocorrem pela ingestão do parasita, seja pelo manuseio dos caramujos, ou ingestão destes animais sem prévio cozimento, ou de alimentos contaminados por seu muco, como hortaliças e verduras. Assim, é importante o uso de luvas ou sacolas de plástico ao manipular os caramujos, cozer antes se comer a sua carne, e desinfeccionar itens alimentares, lavando-os e deixando-os de molho de quinze minutos a meia hora, em aproximadamente uma colher de água sanitária para um litro de água.
Quanto ao controle desse molusco, indica-se a catação manual dos indivíduos e de seus ovos, colocando-os em dois sacos plásticos, com a posterior quebra de suas conchas antes de eliminá-los. Isso porque tais estruturas podem acumular água, sendo um criadouro em potencial para os ovos do Aedes aegypti. Depois, recomenda-se a aplicação de cal virgem sobre os caramujos quebrados, e o posterior enterramento, em local longe de lençóis freáticos, cisternas ou poços artesianos.
As diversas espécies de caracóis se distinguem especialmente pela concha que é, na verdade, o exoesqueleto (esqueleto externo) pesando pouco mais de um terço do peso total.
Os caracóis não tem audição e utilizam especialmente os sentidos do tato e do olfato que se situam em todo o corpo mas principalmente nas antenas menores já que pouco enxergam com os olhos situados nas pontas das antenas maiores.
Ao lado da boca fica o aparelho genital e a entrada e saída do ar dos pulmões, o pneumóstoma (Orifício da cavidade respiratória dos moluscos pulmonados, pelo qual o pulmão é posto em contacto com o meio ambiente), que fica embaixo da concha (Fig. 1).
                                
fonte:http://www.terraritalia.com/moduli/print.php?a=23

As poucas espécies carnívoras alimentam-se de minhocas ou de outros caracóis e lesmas. Os caracóis terrestres são encontrados em ambientes de solo úmido, não encharcado e são difíceis de ser observados durante o dia, uma vez que grande parte de suas atividades ocorrem durante a noite
Os caracóis são animais hermafroditas incompletos, ou seja, cada um possui os 2 sexos, mas precisam de um parceiro para realizar a cópula ou acasalamento e a fecundação.
Eles formam casais e copulam em média 4 vezes por ano num contato que pode durar até 10 horas. A gestação dura cerca de 16 dias quando então cada parceiro procura um lugar úmido, limpam a superfície e cavam com a cabeça de 5 a 10 cm para aí colocarem os ovos. Cada um deposita, em média, 100 a 300 ovos dependendo da espécie.
Os caracóis são considerados como iguarias em Portugal e em vários países. Também são bastante apreciados na França e Itália onde são chamados de escargots e lumache, respectivamente.
O uso do caracol na industria do cosmético:
Apesar de incomum e um tanto quanto exótico, esta substância é obtida da baba do caracol Cantareus aspersus que age estimulando a produção de fibroblastos aumentando os níveis de colágeno e elastina na pele, e assim, temos mais firmeza na pele. Contém enzimas que contribuem na reparação e cicatrização da pele, além de ser hidratante e antioxidante. Como conseqüência, a síntese de colágeno e elastina é exacerbada e a velocidade de reparação da pele é normalizada, suavizando as rugas e devolvendo densidade, brilho e uniformidade à pele envelhecida.
O Extrato de Caracol ainda pode conter vitaminas revitalizantes e antioxidantes, alantoína natural com grande potencial cicatrizante, antibiótico natural (efetivo contra diferentes tipos de bactérias) e ácido glicólico que confere à “baba” suave efeito esfoliante ao lado das enzimas.

Cantareus aspersus em uma bácula de pteridófita.

Ainda não achou esse animais "maravilindos"? Então confira as fotos abaixo.

1- Pequeno caracol branco e verde



2 - Caracol usando um guarda chuva elegante


3 - Beijinho no final da tarde



4- Sentado num cogumelo bebendo água



5- O esforço para um beijo

6- Que belo exoesqueleto desse Carracol-do-mato
Curiosamente, caracóis-do-mato atuam como seus próprios cupidos, uma vez que literalmente atiram um “dardo do amor” no seu parceiro antes do acasalamento. Os cientistas acreditam que o dardo ajuda a melhorar suas chances de reprodução.



7- Caracol gigante

8- Caracol de carona
Foto tirada na Ilha Batam, Indonésia, se trata de um filhote que não quis se molhar e aproveitou a carona



9- O alpinismo é muito praticando entre os caracóis.

10- Simplesmente lindo












Fonte:
http://www.acremar.it/Immagini/Molluschi_js.html
http://www.brasilescola.com/doencas/caramujo-transmissor-doencas.htm



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